Melhoramento da eficiência energética em veículos

    Muito se é discutido em relação a substituição dos carros movidos a combustão por carros elétricos com o intuito de diminuir a emissão de gás carbônico, porém, como abordado em outra postagem do blog, a produção de energia elétrica é problemática, já que alguns países não possuem possibilidade do uso de formas de produção de energia limpa, o que obriga esses países a utilizarem usinas que funcionam baseadas na queima de combustíveis fósseis que consequentemente liberam gás carbônico durante seu funcionamento. Em resumo, o maior uso de carros elétricos ocasionaria em uma maior demanda de energia, que consequentemente em países como os EUA, que possuem a queima de combustíveis fósseis como principal fonte de energia, geraria maiores níveis de queima de combustíveis fósseis o que traria consigo níveis de emissão de gás carbônico alarmantes. Com isso, podemos concluir que enquanto não resolvermos a problemática da produção de energia elétrica, o melhoramento da eficiência energética em veículos é a melhor opção.
    Mas como podemos aumentar a quantidade de quilômetros rodados com a mesma quantidade de combustível? 




    Algumas das atuais discussões tem foco no melhoramento do combustível utilizado, contudo, talvez o problema esteja no próprio veículo. A criação de motores que aproveitem valores próximos a 100% da energia fornecida pelo combustível pode ser uma solução. Uma alternativa mais simples, e de certa forma também mais acessível, seria a diminuição do peso dos veículos para que os mesmos exijam menos força para realizarem a mesma quantidade de trabalho, isso seria feito através da substituição da maioria das peças do veículo por fibra de carbono, que se trata de um material mais leve que as atuais ligas metálicas de aço majoritariamente utilizadas, além disso, abrir mão de funções não essenciais como ar condicionado, acendedor de cigarros ou cinzeiros, diminuiria em alguns quilos o peso do carro. 
    Porém, a retirada dos itens não essenciais diminuiria o conforto dos veículos, tornando-os menos atraentes. E em relação a substituição das ligas de aço por fibra de carbono, isso elevaria os custos dos veículos em proporções que os tornariam inacessíveis para a maioria da população, sendo assim, é necessário o desenvolvimento de novos materiais que exerçam essa mesma função. 

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