Oque podemos fazer?

    


    A longo prazo há muito que deve ser feito, como por exemplo os tratados internacionais de redução da emissão de gases do efeito estufa por parte de países desenvolvidos. Porém, alguns dos países líderes na emissão de Co2 se recusam a assinar tratados ou participar de acordos, como o caso dos EUA que se retiraram do acordo climático de Paris durante o governo de Donald Trump, ato impulsionado pelo negacionismo da existência do aquecimento global (evento explicado em outra postagem do blog) mas que retornaram em 2021. Já a curto prazo não há uma grande variedade de alternativas, estamos limitados a investir no melhoramento da eficiência energética de tudo que utilize combustíveis fósseis ou energia elétrica, como os carros elétricos por exemplo, já que muitas vezes a energia elétrica utilizada é oriunda de usinas termoelétricas funcionadas a base da queima de combustíveis fósseis, o que faria com que a energia consumida pelo carro gerasse quantias próximas de gás carbônico que um carro movido à combustão. Em outra postagem do blog abordamos algumas alternativas de melhoramento energético em veículos de transporte. 

    As alternativas mencionadas anteriormente de certa forma são as mais viáveis, porém existem outras ideias que atualmente estão em discussão, como por exemplo o projeto da empresa canadense Carbon Engineering, que tem como objetivo criar estruturas capazes de capturar o gás carbônico da atmosfera e sintetizá-lo em forma de moléculas sólidas, mas é claro que existem limitações, como o custo extremamente elevado que a empresa oferece com o valor de 100 dólares por tonelada de gás carbônico capturada, isso significa que para capturar 20% da quantidade de Co2 gerada pelo Brasil no ano de 2016, custaria cerca de 40 bilhões de dólares. Além do alto custo dessa tecnologia, existem outras limitações, como a escassez dos recursos necessários para a captura e sintetização em forma sólida do Co2, ou o grande aumento da demanda de energia que essa tecnologia traria consigo. Outra alternativa que poderia tirar proveito da emissão de Co2 em grandes centros urbanos é a fotossíntese artificial (tecnologia explicada com detalhes em outra postagem do blog) que além de retirar o gás carbônico da atmosfera poderia converte-lo em energia elétrica; porém é claro que essa tecnologia também possui diversas limitações.

    É importante perceber que a problemática envolvida no aquecimento global não possui soluções mágicas ou imediatas, e sim possíveis alternativas coletivas a longo prazo que devem ser seguidas para que a atual situação não se agrave cada vez mais.

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