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Afinal, sobre o que estamos falando?

         Quando nos referimos ao aquecimento global, estamos falando do aumento gradual da temperatura média do planeta, ocasionado pelo agravamento do efeito estufa (evento explicado com detalhes em outra postagem do blog) que é responsável pela retenção dos raios solares na atmosfera do planeta; porém, como dito anteriormente, o preocupante no efeito estufa não é sua existência, e sim sua intensificação, já que se ele não existisse, é provável que a temperatura do planeta fosse algumas centenas de graus mais baixa. A causa de tal intensificação tem origem no aumento da emissão dos "gases do efeito estufa", em especial o Co2 ou gás carbônico. É claro que existem outros gases responsáveis pela maior retenção de calor no planeta que podem ate ser mais nocivos que o Co2, como o gás metano por exemplo; porém o Co2 é o principal gás emitido após a queima de combustíveis fósseis, combustíveis esses que movem a grande maioria das atividades antrópicas.       E com relação as conseq

Oque podemos fazer?

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          A longo prazo há muito que deve ser feito, como por exemplo os tratados internacionais de redução da emissão de gases do efeito estufa por parte de países desenvolvidos. Porém, alguns dos países líderes na emissão de Co2 se recusam a assinar tratados ou participar de acordos, como o caso dos EUA que se retiraram do acordo climático de Paris durante o governo de Donald Trump, ato impulsionado pelo negacionismo da existência do aquecimento global (evento explicado em outra postagem do blog) mas que retornaram em 2021. Já a curto prazo não há uma grande variedade de alternativas, estamos limitados a investir no melhoramento da eficiência energética de tudo que utilize combustíveis fósseis ou energia elétrica, como os carros elétricos por exemplo, já que muitas vezes a energia elétrica utilizada é oriunda de usinas termoelétricas funcionadas a base da queima de combustíveis fósseis, o que faria com que a energia consumida pelo carro gerasse quantias próximas de gás carbônico que

Fotossíntese artificial: Uma possível solução?

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          Um campo de estudos que recentemente vem ganhando espaço no cenário científico é o campo da fotossíntese artificial, mas do que se trata isso? A fotossíntese artificial se trata de uma espécie de imitação do processo de fotossíntese que as plantas realizam naturalmente. Na fotossíntese artificial é utilizado um tipo material a base de porfirina que se comporta de forma semelhante a uma das moléculas responsáveis pela fotossíntese nas plantas, e quando exposto a luz solaz, gás carbônico e água, o material realiza o processo de conversão do gás carbônico e água em oxigênio e moléculas de carboidratos, além de que todo esse processo pode ser utilizado para a produção de energia elétrica, tornando-o ainda mais interessante, já que diminuiríamos os níveis de Co2 e ainda geraríamos energia elétrica com base nessa diminuição. Essa nova tecnologia poderia ser instalada de formas estratégicas em localidades que possuem grandes concentrações de gás carbônico para que o mesmo seja absor

Produção de energia elétrica: O grande problema, ou a grande solução?

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     É fato que a produção de energia elétrica limpa é um dos principais problemas que a humanidade enfrenta, já que algumas das fontes de geração de energia renovável são inacessíveis para determinados países, como as células fotovoltaicas em regiões que não possuem grande incidência de raios solares, ou o uso de hidroelétricas por países que não detém grande disponibilidade de recursos hídricos. Sendo assim, a produção de energia em certas localidades se torna obrigatoriamente cara e não renovável, como o uso de usinas termoelétricas que funcionam a base da queima de combustíveis fósseis. Porém, o surgimento de novas tecnologias pode ser extremamente promissor para o cenário da geração de energia elétrica, como o desenvolvimento de usinas que utilizariam fusão nuclear para gerarem energia (Explicação da fusão nuclear se encontra nos links do blog) que seria uma alternativa de energia totalmente limpa e sem altos custos, mas essa tecnologia ainda está longe de poder ser efetivamente u

O fenômeno do negacionismo

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       Mesmo com a temática do aquecimento global tomando cada vez mais espaço no palanque das discussões modernas, ainda existem pessoas que negam sua existência mesmo sendo apresentadas todas as provas possíveis, os conhecidos negacionistas climáticos. Muitos podem ser os motivos de tal negacionismo, como crenças pessoais por exemplo, porém, um dos possíveis maiores motivadores que impulsionam o negacionismo climático são os interesses econômicos envolvidos na menor emissão de gases do efeito estufa, haja vista que para isso, é necessário uma menor queima de combustíveis fósseis, o que para alguns países é sinônimo de regresso econômico.       O posicionamento contrário ao aquecimento global por parte de importantes líderes políticos faz com que essa ideia seja cada vez mais disseminada entre a população em geral, trazendo cada vez mais adeptos as ideias de grandes indústrias e líderes políticos negacionistas. É preciso enfatizar as principais motivações do negacionismo climático, qu

Efeito estufa e os fenômenos de reflexão/absorção da radiação solar

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     A radiação emitida pelo Sol não atinge diretamente a superfície terrestre, antes disso, parte dela é absorvida e refletida pela atmosfera, e somente após esse "filtro", a radiação solar atinge a superfície e novamente uma parcela dessa radiação é refletida para o estaço. Os valores de absorção ou reflexão de radiação estão diretamente ligados a cor ou composição do material no qual os raios solares estão incidindo, cores claras como o branco possuem índices de reflexão mais elevados que cores escuras como o preto; além das cores, alguns elementos como o gás carbônico ou a água possuem características específicas de reflexão e absorção. Com isso, podemos compreender o fenômeno do efeito estufa.       O efeito estufa se trata da retenção de parte da energia emitida pelo Sol na atmosfera terrestre, ocasionada pela presença dos gases do efeito estufa que possuem características específicas de absorção da radiação solar, como o gás metano, o gás carbônico ou o enxofre. Além d

Melhoramento da eficiência energética em veículos

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     Muito se é discutido em relação a substituição dos carros movidos a combustão por carros elétricos com o intuito de diminuir a emissão de gás carbônico, porém, como abordado em outra postagem do blog, a produção de energia elétrica é problemática, já que alguns países não possuem possibilidade do uso de formas de produção de energia limpa, o que obriga esses países a utilizarem usinas que funcionam baseadas na queima de combustíveis fósseis que consequentemente liberam gás carbônico durante seu funcionamento. Em resumo, o maior uso de carros elétricos ocasionaria em uma maior demanda de energia, que consequentemente em países como os EUA, que possuem a queima de combustíveis fósseis como principal fonte de energia, geraria maiores níveis de queima de combustíveis fósseis o que traria consigo níveis de emissão de gás carbônico alarmantes. Com isso, podemos concluir que enquanto não resolvermos a problemática da produção de energia elétrica, o melhoramento da eficiência energética e

Consumismo e a cultura do descarte

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Do que se trata o consumismo e a cultura do descarte?      Com o surgimento dos novos modos de produção, as grandes empresas sentiram a necessidade de vender cada vez mais para manter seus níveis de crescimento e acúmulo de riqueza; para isso, criaram toda uma rede de marketing que indiretamente "obriga" as pessoas a comprarem seus produtos com nenhum tipo de controle. Essa rede de marketing organizada pelas grandes empresas vai além de anúncios publicitários, também engloba atitudes que fazem com que os consumidores se sintam desatualizados com os atuais produtos e se vejam obrigados a comprar novos para se inserirem no meio social. Além dessa estratégia, algumas outras empresas usam de uma fragilidade proposital de seus produtos para que os mesmos tenham uma vida útil curta, obrigando o consumidor a comprar novamente.       Porém, essa "fragilidade proposital" não é a única responsável pelo descarte de produtos, é aí que surge a cultura do descarte. A cultura do d